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domingo, 13 de junho de 2010

Os seis chapéus do pensamento | 13 de Junho | Joana Sousa

«Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii»
O Eduardo assustou-se. Era o despertador! Levantou-se da cama à pressa. Olhou em volta:
- Mas onde é que eu estou?
Na mesa de cabeceira estavam seis chapéus coloridos, que a mãe tinha tricotado e lhe tinha oferecido no dia anterior.
Esfregou os olhos. «Será que estive a sonhar?» Riu-se um bocadinho alto. A mãe, que ia a passar no corredor, ouviu e entrou no quarto:
- Bom dia! Tanta animação pela manhã?
- Mãe! Tive um sonho tão estranho, um país com casas em forma de chapéus... amigos que eram chapéus...
A mãe sentou-se ao lado dele, na beira da cama.
- E podes contar-me esse sonho? Logo à tarde, depois da escola?
- Sim, mãe. Acho que a quero escrever. Ajudas-me?
- Claro, Eduardo. E pedimos ajuda aos chapéus do pensamento. Que tal? - sugeriu a mãe.

E assim nasceu (esta) história dos seis chapéus do pensamento!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Os seis chapéus do pensamento | 10 de Junho | Joana Sousa

O Diogo e o Ricardo só receberam a carta dois dias depois do Eduardo a ter colocado no correio. Enquanto a resposta dos amigos não chegava, o Eduardo decidiu fazer passeios pelo seu mundo, para que os chapéus às cores o ficassem a conhecer melhor.
Foram à praia e os chapéus tiveram que colocar protector solar! Resultado: ficaram TODOS brancos!
- AHAHAH! - o chapéu branco ria às gargalhadas! - então agora estão todos da minha cor?
- Oh! é do creme! - disse o chapéu vermelho - Não gosto nada de estar branco! Parece que não sou eu!
- Claro que és tu, basta ouvir-te falar para saber que és o chapéu vermelho - disse o Eduardo - Disseste logo se gostavas ou não de ter creme!
Os chapéus juntaram-se e falaram baixinho entre eles. Desafiaram o Eduardo:
- Então nós vamos dizer uma frase e tu tens que adivinhar quem somos! - disse o chapéu branco.
- Eu fico de fora, pois já me descobriste! A mim e ao branco! - disse o chapéu vermelho.
O Eduardo aceitou o desafio. Os chapéus desfilaram à sua frente, cobertos de creme branco. E foram dizendo as frases:
- A minha profissão podia ser a de maestro de uma orquestra. Quem sou eu?
- Eu dedico-me à pintura e ao desenho. Quem sou eu?
- Já eu podia muito bem ser um sinal de trânsito, para avisar que estamos a chegar a uma curva apertada.
- Quem sou eu? Sou conhecido por provocar sorrisos a quem está à minha volta!

Será que a #sala5 pode ajudar o Eduardo a descobrir... quem é quem?

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Os seis chapéus do pensamento | 03 de Junho | Joana Sousa

O Eduardo disse aos seus amigos humanos:
- Porque não vêm conhecer o país dos chapéus? Não podemos ir todos de uma vez, mas ainda temos lugares livres no avião!
O chapéu azul disse:
- Sim, podemos organizar as viagens! Vou saber junto do chapéu branco quantos lugares livres há no avião.
- Vou já falar com o comandante, disse o chapéu branco.
- Acho que vão gostar muito de conhecer o nosso país, disse o chapéu vermelho.
- Sim - acrescentou o chapéu amarelo - nos dias de sol o verde dos jardins fica mesmo bonito de se ver!
- E mesmo os dias de chuva são bem bonitos! - disse o chapéu preto - Porque apesar de não podermos estar a brincar na rua, temos lareiras quentinhas nas nossas casas em forma de chapéu!
- E há sempre brincadeiras novas - disse o chapéu verde - estamos sempre a inventar jogos novos ou novas regras, muito divertidas!

E agora #sala5?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Os seis chapéus do pensamento | 25 de Maio | Joana Sousa

A viagem correu muito bem. Foi muito rápida! Quando se aperceberam, os viajantes já estavam no país do Eduardo.

Desceram do avião, num campo de futebol.
- Olha! Só têm duas balizas, disse o chapéu branco.
- Não sei se ia gostar de jogar só com duas balizas, disse o chapéu vermelho!
O Eduardo lançou um desafio: um jogo de chapéus e humanos! Foi a correr chamar os seus amigos, que estavam por perto a andar de bicicleta, procurou uma bola e pediu ao chapéu azul para ser o árbitro.
- Sim, posso ser o árbitro! Assim posso ver se as regras são cumpridas… - disse o chapéu azul.
A animação era tal, que foram chegando mais amigos para assistir ao jogo. Nem havia muitos golos, o que era giro para os humanos era ver os chapéus a correr atrás da bola!
No final do jogo, os humanos resolveram oferecer um lanche aos convidados do Eduardo, os chapéus. E quiseram saber mais do sítio de onde eles vinham e o que eles faziam!



E agora, amigos da #sala5, é a vossa vez!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Os seis chapéus do pensamento | 17 de Maio | Joana Sousa

O Eduardo estava triste, sem os seus amigos. O chapéu preto, ao ver a sua cara tristonha, pediu ao chapéu amarelo e ao chapéu verde para o alegrarem um bocadinho.
- Chapéu amarelo, e se fosse com o Eduardo ver as coisas boas que há no nosso país? E leva o chapéu verde contigo, para te ajudar!
- Sim, disse o chapéu amarelo. – Podemos levá-lo ao parque para brincar. O que achas chapéu verde?
- Acho que é uma boa ideia. – e partiram os três para o parque.
O parque era muito diferente de um parque dos humanos: era todo feito com chapéus! E chapéus todos diferentes: cartolas de mágico, bonés, panamás, todos os feitios que pudessem imaginar. E lá brincava-se de outra maneira. Por exemplo: o campo de futebol tinha três balizas. E jogava-se com duas bolas! O chapéu amarelo explicou ao Eduardo que esta ideia tinha sido do chapéu verde!
- É verdade! Fui eu que inventei! É mais giro um jogo com três balizas e duas bolas. Há muitos golos! – disse o chapéu verde.
- Deve ser muito giro, disse o Eduardo. Gostava de cá voltar com os meus amigos!
O chapéu amarelo disse:
- É uma belíssima ideia! Fazemos uma equipa de chapéus, outra de humanos… e convidamos o Rei e a Família para a terceira equipa!



E agora meninos da #sala5… toca a puxar pelo chapéu verde para continuar a história!

Os seis chapéus do pensamento | 11 de Maio | Joana Sousa e #sala5



Era uma vez seis chapéus às cores. Um era verde. Outro era vermelho. Outro era preto. Outro era azul. Outro era amarelo. Outro era branco.
Cada chapéu estava na sua casa. As casas eram chapéus gigantes. E todos os chapéus tinham um pai e uma mãe. Os pais e as mães dos chapéus eram grandes, mas não tão grandes como as casas. O país inteiro era feito de chapéus.
Os seis chapéus foram fazer um passeio e perderam-se pelo caminho. Perderam-se na floresta onde estavam passarinhos que eram chapéus com asas.
Os pais começaram à procura deles.
Os seis chapéus ficaram parados a olhar os passarinhos. Os chapéus foram atrás dos passarinhos que lhes ensinaram o caminho para os pais!
O chapéu branco encontrou um amigo, que era humano. E perguntou:
- De onde vens?
E ele respondeu:
- Venho do planeta Terra.
O chapéu vermelho convidou o amigo para comer um gelado. Foram para outro caminho, à procura da Geladaria dos Chapéus.
Nessa Geladaria encontraram um chapéu roxo e um chapéu castanho a servir gelados aos chapéus que estavam na esplanada. Viram chegar o chapéu vermelho e o humano. E ficaram muito admirados! Lambiam o gelado que escorria…
Sentaram-se na mesa para explicar ao humano o que eram os chapéus e as cores.
O chapéu vermelho apresentou o amigo humano que tinha chegado de foguetão á terra dos chapéus.
- Eu sou o chapéu vermelho, dos sentimentos. Eu faço as pessoas sentirem alguma coisa.
Passou a palavra ao chapéu azul.
- Eu sou o chapéu azul, que organiza as coisas e toma nota para não se esquecer das coisas.
E passou a palavra ao chapéu verde.
- Eu sou o chapéu verde, da criatividade e da imaginação.
E o chapéu branco disse:
- Eu sou o chapéu que faz perguntas pelo saber.
E o chapéu amarelo disse:
- Eu sou o chapéu que faz as pessoas sorrir com as coisas boas.
E passou a palavra ao chapéu preto:
- Eu sou o chapéu e sirvo para avisar dos perigos.
Nisto, apareceu na Geladaria o Rei dos Chapéu, que era um chapéu com todas as coes, chamado Arco Íris. E vivia num castelo que era um chapéu gigante, maior do que as outras casas em forma de chapéu.
O Rei Arco Íris tinha uma filha que se chamava Princesa Arco Íris. E a mãe da Princesa Arco Íris chamava-se Rainha Arco Íris.
As janelas do castelo tinham vidros às cores. As janelas brilhavam quando estava sol. E tinham todas as formas: triângulos, rectângulos, círculos, quadrados e também a forma de chapéu! As janelas mais altas eram em forma de chapéu. E as mais baixas tinham as formas geométricas.
- Este é o mundo onde vivemos. Sê bem vindo – disse o chapéu amarelo.
- O que estás a sentir? – perguntou o chapéu vermelho ao humano.
- Estou a sentir fome! E ando à procura dos meus amigos!
O chapéu branco disse:
- Eu posso ajudar-te a procurá-los. Vou saber onde estão!
O chapéu azul juntou os chapéus todos para procurarem mais rápido.
Nisto, o chapéu verde disse:
- Eu posso criar um boneco para fazer de teu amigo, parecido com os humanos!
- Muito obrigado, disse o humano. Mas prefiro os meus amigos humanos!
- Mas como é que te chamas? – perguntou o chapéu branco para o humano.
- Eduardo!