quarta-feira, 19 de maio de 2010

Os seis chapéus do pensamento | 11 de Maio | Joana Sousa e #sala5



Era uma vez seis chapéus às cores. Um era verde. Outro era vermelho. Outro era preto. Outro era azul. Outro era amarelo. Outro era branco.
Cada chapéu estava na sua casa. As casas eram chapéus gigantes. E todos os chapéus tinham um pai e uma mãe. Os pais e as mães dos chapéus eram grandes, mas não tão grandes como as casas. O país inteiro era feito de chapéus.
Os seis chapéus foram fazer um passeio e perderam-se pelo caminho. Perderam-se na floresta onde estavam passarinhos que eram chapéus com asas.
Os pais começaram à procura deles.
Os seis chapéus ficaram parados a olhar os passarinhos. Os chapéus foram atrás dos passarinhos que lhes ensinaram o caminho para os pais!
O chapéu branco encontrou um amigo, que era humano. E perguntou:
- De onde vens?
E ele respondeu:
- Venho do planeta Terra.
O chapéu vermelho convidou o amigo para comer um gelado. Foram para outro caminho, à procura da Geladaria dos Chapéus.
Nessa Geladaria encontraram um chapéu roxo e um chapéu castanho a servir gelados aos chapéus que estavam na esplanada. Viram chegar o chapéu vermelho e o humano. E ficaram muito admirados! Lambiam o gelado que escorria…
Sentaram-se na mesa para explicar ao humano o que eram os chapéus e as cores.
O chapéu vermelho apresentou o amigo humano que tinha chegado de foguetão á terra dos chapéus.
- Eu sou o chapéu vermelho, dos sentimentos. Eu faço as pessoas sentirem alguma coisa.
Passou a palavra ao chapéu azul.
- Eu sou o chapéu azul, que organiza as coisas e toma nota para não se esquecer das coisas.
E passou a palavra ao chapéu verde.
- Eu sou o chapéu verde, da criatividade e da imaginação.
E o chapéu branco disse:
- Eu sou o chapéu que faz perguntas pelo saber.
E o chapéu amarelo disse:
- Eu sou o chapéu que faz as pessoas sorrir com as coisas boas.
E passou a palavra ao chapéu preto:
- Eu sou o chapéu e sirvo para avisar dos perigos.
Nisto, apareceu na Geladaria o Rei dos Chapéu, que era um chapéu com todas as coes, chamado Arco Íris. E vivia num castelo que era um chapéu gigante, maior do que as outras casas em forma de chapéu.
O Rei Arco Íris tinha uma filha que se chamava Princesa Arco Íris. E a mãe da Princesa Arco Íris chamava-se Rainha Arco Íris.
As janelas do castelo tinham vidros às cores. As janelas brilhavam quando estava sol. E tinham todas as formas: triângulos, rectângulos, círculos, quadrados e também a forma de chapéu! As janelas mais altas eram em forma de chapéu. E as mais baixas tinham as formas geométricas.
- Este é o mundo onde vivemos. Sê bem vindo – disse o chapéu amarelo.
- O que estás a sentir? – perguntou o chapéu vermelho ao humano.
- Estou a sentir fome! E ando à procura dos meus amigos!
O chapéu branco disse:
- Eu posso ajudar-te a procurá-los. Vou saber onde estão!
O chapéu azul juntou os chapéus todos para procurarem mais rápido.
Nisto, o chapéu verde disse:
- Eu posso criar um boneco para fazer de teu amigo, parecido com os humanos!
- Muito obrigado, disse o humano. Mas prefiro os meus amigos humanos!
- Mas como é que te chamas? – perguntou o chapéu branco para o humano.
- Eduardo!

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