domingo, 4 de dezembro de 2011

a caixa das perguntas e o azul do chapéu

a educadora Ana Dominguez tem vindo a introduzir a técnica dos seis chapéus do pensamento na sua sala. esta técnica de Eduardo de Bono foi alvo de trabalho por parte dos alunos da #sala5, no ano lectivo 2009/2010, tendo culminado com um pequeno teatro e música na festa de final do ano.

com crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos, o trabalho tem vindo a ser gradual. os chapéus branco e vermelho já fazem parte do dia-a-dia e já estão associados a determinadas tarefas (por exemplo, de manhã a contagem das crianças em sala, que se faz em grupo, no tapete, é realizada com a ajuda do chapéu branco).

os seis chapéus do pensamento fazem parte da sala da Ana

no dia 18 de Novembro resolvemos implementar um chapéu novo na rotina das crianças. o chapéu azul foi o escolhido, tendo em conta o jogo que iríamos propor às crianças: a caixa das perguntas. na caixa iríamos guardar perguntas, que iríamos fazer envergando o chapéu azul na cabeça. podemos pedir ajuda aos amigos para fazer perguntas, podemos passar o chapéu a outro amigo até que encontremos uma pergunta... fazer perguntas é difícil; às vezes dizemos coisas que não são bem perguntas, são coisas que queremos dizer a alguém. mas é essa descoberta do perguntar que queremos fazer em conjunto com as crianças da #sala4.

porque é que estamos a usar o chapéu azul neste processo? porque ele é o chapéu que organiza e controla o trabalho em curso. é claro que fazer perguntas e procurar informação é uma tarefa que compete (também) ao chapéu branco. o chapéu azul surge aqui por nos permitir organizar a tarefa, delegar no outro (passar o chapéu a um amigo que queira partilhar a pergunta) e assumir um papel fundamental no processo (agora sou eu que me levanto e faço uma pergunta!).

no passado, já tínhamos utilizado fotografias para colocar em prática os seis chapéus do pensamento. daí a pensar numa actividade que envolvesse o estímulo visual (através das fotografias) e a caixa das perguntas... foi apenas um passo.

assim nasceu o diário de emoções visuais | percursos visuais em busca do espanto

Sem comentários:

Enviar um comentário